terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Há vinte anos era assassinado CHICO MENDES, O HOMEM DA FLORESTA


Acreano, nascido no seringal Porto Rico, em Xapurí, Chico Mendes se tornou seringueiro ainda criança, acompanhando de seu pai. Como lider sindical, participou ativamente nas lutas dos seringueiros para impedir desmatamentos através dos "empates".

Por lutar por seus ideais, foi cruelmente perseguido. Foram muitas ameaças de morte, como o próprio Chico chegou a denunciar várias vezes, ao mesmo tempo em que deixava claro para as autoridades policiais e governamentais que corria risco de vida e que necessitava de garantias, chegando inclusive a apontar os nomes de seus prováveis assassinos.

A luta dos seringueiros, sob a liderança de Chico Mendes, ganhou repercussão nacional e internacional, principalmente com o surgimento da proposta de "União dos Povos da Floresta", buscando unir os interesses de índios e seringueiros em defesa da floresta amazônica e propondo ainda a criação de reservas extrativistas que preservam as áreas indígenas, a própria floresta, ao mesmo tempo em que garantem a reforma agrária desejada pelos seringueiros.

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Era casado e deixou dois filhos. Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, havia completado 44 anos no dia 15 de dezembro de 1988, uma semana antes de ter sido assassinado.

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