domingo, 21 de dezembro de 2008

23 prefeitos reeleitos respondem processos criminais


A lentidão na justiça permitirá que no dia 1o. de janeiro 23 prefeitos reeleitos assumam o cargo apesar de responderem processos criminais, em São Paulo. De acordo com reportagem de Adamo Bazani, publicada na CBN, são réus de crimes contra o sistema financeiro, investigados por crimes federais e com antecedentes policiais extensos.

“Para se ter uma idéia do fato, dois desses prefeitos reeleitos são réus em oito ações penais. Outro prefeito, sozinho, responde a seis processos por crimes contra o sistema financeiro nacional”, informou a reportagem.

Nelson Mancini Nicolau, prefeito de São João da Boa Vista, está nesta lista. Ele responde a seis processos por crimes contra o sistema financeiro nacional e outra ação que corre sob segredo de justiça, além de ser alvo de três inquéritos policiais.

Os dados chamaram atenção da Procuradoria Regional da República que pede para que os prefeitos-réus sejam julgados em tribunais comuns. Eles contam com foro privilegiado e os processos são analisados em um órgão especial que necessita da opinião de 17 desembargadores para um veredito.

A mudança está sendo proposta pela procuradora regional Maria Iraneide Facchini que responsabiliza a demora nos processos judiciais pelo fato dos prefeitos-réus terem tido o direito de disputar a reeleição e com a vitória tomarem posse no segundo mandato em duas semanas.

Lista dos prefeitos-reús em São Paulo

Prefeitos reeleitos - Ações Penais

José Mauro Barcellos - Patrocínio Paulista
Nelson Nicolau Mancini - São João da Boa Vista

Prefeitos reeleitos - Inquéritos

Alberto de César Caires - Alvares Florense
Antonio Donizete Cicero - Irapuru
Antonio Shicgueyuki Aiacyda - Mairiporã
Aparecido Donizete Martelli - Nova Granada
Cesar Schimacher de Alonso Gil - Americo de Campos
Elcio José Ferreira - Lagoinha
Guedes Marques Cardoso - Pontalinda
Herculano Castilho Passos Jr - Itu
João Carlos de Oliveira - Tapiratiba
José Carlos de Oliveira Martins - Ribeirão do Sul
João Carlos Donato - Vinhedo
João Donizete Theodoro - Adolfo
Jorge Abissamra - Ferraz de Vasconcelos

José Gilberto Saggioro - Itapui

José Milanez Junior - Panorama
José Roberto Rebelato - Bilac
Mário de Souza Lima - Barbosa
Nelson Nicolau Mancini - São João da Boa Vista
Orivaldo Gazoto - Cafelândia
Rubens Furlan] - Barueri
Waldemar Sandoli Casadei - Lins
Wilson Carlos Rodrigues Borini - Birigui

sábado, 20 de dezembro de 2008

Costa brasileira é santuário de baleias e golfinhos



As águas do Brasil agora são consideradas um santuário de baleias e de golfinhos. Um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva proíbe a caça de golfinhos e baleias na costa do país. Segundo a determinação, "estão permitidos a pesquisa científica e o aproveitamento turístico ordenado".


"Há uma queda de braço em nível internacional. O Japão faz pressão mundial para que a caça de baleias seja permitida. A criação do santuário é um recado para os predadores", explicou o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

Após a publicação da medida em Diário Oficial, o Brasil vai a defender oficialmente a integração de políticas para conservação das baleias e golfinhos em todo o Atlântico Sul, o que inclui também Argentina, Uruguai e países da costa da África, em foros internacionais.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Suzana Itapuiense é Artilheira e campeã pelo Santos


Sereias da Vila vencem e conquistam título inédito

De A Tribuna On-line

As meninas do Santos comandaram a festa na noite desta quarta-feira, no Estádio Ulrico Mursa, nos 3 a 0 sobre o Sport Recife, em um título incontestável: nove vitórias em nove partidas.

O Peixe finalizou o torneio com 28 bolas na rede marcadas e apenas quatro sofridas. O que estava fácil ­ o Alvinegro seria campeão mesmo perdendo por 2 a 0 ­ ficou ainda mais com o gol de Pikena, aos 16 minutos da etapa inicial. Quase sobre a linha e com a meta vazia, ela nem teve trabalho para completar.

Por raras vezes o Sport conseguiu passar do meio-de-campo, enquanto a goleira pernambucana e da seleção brasileira, Bárbara, evitou o pior. Não chegou a tempo para espalmar o chute da volante Fran, aos 31, de longe, à meia-altura e com potência exata. Nos instantes derradeiros do jogo, aos 44, Ketlen (que entrou no segundo tempo) fez grande jogada e colocou a bola entre as pernas de Bárbara, fechando a contagem. "Achamos que seria mais díficil, pois pensávamos que elas iriam para cima", confessou a atacante, de 16 anos.

Faltou apenas o gol da artilheira Suzana, autora de sete gols na competição. Para a cidadã mais ilustre de Itapuí, município paulista de 10 mil habitantes próximo a Bauru, tudo estava completo, apesar de tantas chances incríveis perdidas.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Há vinte anos era assassinado CHICO MENDES, O HOMEM DA FLORESTA


Acreano, nascido no seringal Porto Rico, em Xapurí, Chico Mendes se tornou seringueiro ainda criança, acompanhando de seu pai. Como lider sindical, participou ativamente nas lutas dos seringueiros para impedir desmatamentos através dos "empates".

Por lutar por seus ideais, foi cruelmente perseguido. Foram muitas ameaças de morte, como o próprio Chico chegou a denunciar várias vezes, ao mesmo tempo em que deixava claro para as autoridades policiais e governamentais que corria risco de vida e que necessitava de garantias, chegando inclusive a apontar os nomes de seus prováveis assassinos.

A luta dos seringueiros, sob a liderança de Chico Mendes, ganhou repercussão nacional e internacional, principalmente com o surgimento da proposta de "União dos Povos da Floresta", buscando unir os interesses de índios e seringueiros em defesa da floresta amazônica e propondo ainda a criação de reservas extrativistas que preservam as áreas indígenas, a própria floresta, ao mesmo tempo em que garantem a reforma agrária desejada pelos seringueiros.

Em 22 de dezembro de 1988, Chico Mendes foi assassinado na porta de sua casa. Era casado e deixou dois filhos. Francisco Alves Mendes Filho, o Chico Mendes, havia completado 44 anos no dia 15 de dezembro de 1988, uma semana antes de ter sido assassinado.

Comemorando 14 anos de atuação, Vidágua inaugura novo Viveiro de Mudas Nativas em Ilha Comprida


Viveiro, financiado pelo programa Clickarvore, vai produzir 400 mil mudas por safra

A necessidade de recuperação das matas ciliares do Vale do Ribeira, somado ao trabalho que o Instituto Ambiental Vidágua vem desenvolvendo na região e ao programa Clickarvore (www.clickarvore.com.br), resultaram no novo “Viveiro de Mudas Nativas de Ilha Comprida – Manejo Agroecológico”, que será inaugurado dia 19 de dezembro.

O projeto para implantação do Viveiro teve início em abril deste ano e se concretizou agora, marcando também os 14 anos de atuação do Vidágua. Com financiamento do programa Clickarvore, iniciativa da Fundação SOS Mata Atlântica e do Instituto Ambiental Vidágua, será possível plantar 1,2 milhão de mudas nos próximos três anos, contribuindo também para a preservação da Mata Atlântica.

O engenheiro florestal Marcos Diniz, responsável pelo novo viveiro, destaca que a produção vai sanar não só a carência de mudas, mas a de mão-de-obra. Serão cerca de nove pessoas atuando no viveiro, entre técnicos, estagiários e viveiristas. Com uma capacidade de produção de 400 mil mudas por safra, possibilitando recuperação de 240 hectares por ano, o viveiro conta com a diversidade mínima de 80 espécies, conforme resolução da Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, e deve adquirir uma produção auto-sustentável.

O novo viveiro será aberto para visitação e a expectativa é de poder sediar um Centro de Educação Ambiental de Ilha Comprida já no próximo ano.

A inauguração oficial do "Viveiro de Mudas Nativas de Ilha Comprida - Manejo Agroecológico" está marcada para dia 19 de dezembro, a partir das 10h, com a presença de autoridades, parceiros e interessados, integrando o calendário de comemoração dos 14 anos do Vidágua. O Viveiro fica na Estrada da Vizinhança, em Balneário Sarnabi, 480.

E o Viveiro já tem programação para 2009. O barracão de armazenamento de materiais e insumos será construído com técnicas de bioarquitetura, através de oficina e mutirões. Está agendada uma oficina no espaço do Viveiro, com duração de sete dias, que vai ensinar técnicas de construção sustentável, com baixo impacto ambiental e custos operacionais reduzidos.


Entre as ações da oficina está a confecção do tijolo de adobe - blocos de terra-crua moldados em fôrmas por processo artesanal ou semi-industrial, que não acarreta em desmatamento nem emissão de gás carbônico na atmosfera como os tijolos cozidos. A oficina ainda vai ensinar e aplicar reboco e pintura naturais, taipa-de-mão, espiral de ervas, hortas e pomares.

A programação completa, o cronograma de atividades e as inscrições estarão disponíveis no site do Vidágua a partir de 5 de janeiro.


Vale do Ribeira

A maior área contínua de Mata Atlântica do país está no Vale do Ribeira.Cerca de 76% da área ainda está coberta por remanescentes originais - são mais de 2,1 milhões de hectares de florestas, 150 mil de restingas e 17 mil de manguezais, abrigando o mais conservado banco genético das regiões Nordeste, Sudeste e Sul e a mais importante reserva de água doce dos dois estados.

Mas a região amarga um desmatamento de 30 a 94% entre os municípios do Vale, de acordo com o Relatório da Situação Socioambiental, organizado pela Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Socioambiental.

E grande parte dos índices de desmatamento da região advém da degradação ambiental das APPs (Áreas de Preservação Permanentes), em especial as matas ciliares do rio Ribeira de Iguape e seus afluentes.

Para mudar este panorama, o Vidágua desenvolve desde o início de 2007, em parceria com o Instituto Socioambiental, a Campanha Cílios do Ribeira (www.ciliosdoribeira.org.br), que envolve mais de 40 instituições públicas e segmentos sociais locais, em ações estratégicas para proteção das águas e reversão do quadro de degradação da Bacia Hidrográfica do rio Ribeira de Iguape, com trabalhos voltados, principalmente, para o plantio de mata ciliar. A secretária executiva do Vidágua, Ivy Wiens, reconhece que o novo viveiro tem papel-chave para a continuidade da Campanha Cílios do Ribeira, que existe há 2 anos e ainda dispõe de mais de 10 hectares para reflorestamento. Mas ela conta que o projeto vai além. "O Vale do Ribeira apresenta grande potencial de geração de renda a partir da sua riqueza em recursos naturais".

O engenheiro florestal Marcos Diniz concorda e acredita que os trabalhos serão integrados. “A idéia do Viveiro é justamente potencializar estas riquezas, produzindo mudas nativas de Mata Atlântica e oportunizando plantios por toda a região”.


14 anos de atuação

O Vidágua foi fundado oficialmente em 29 de dezembro de 1994, em Bauru (SP), e desde então, vem desenvolvendo projetos para preservação ambiental, se estabelecendo em dois biomas principais: Cerrado, na região de Bauru, e Mata Atlântica, no Vale do Ribeira.

"2008 foi um ano de amadurecimento", resume Ivy Wiens, secretária executiva do Vidágua. Ela conta que a Campanha Cílios do Ribeira (www.ciliosdoribeira.org.br), realizada na região do Vale do Ribeira, deu muita visibilidade para o Instituto. "Sempre atuamos com educação ambiental, mas a Campanha deu uma nova dimensão ao nosso trabalho com o contato com produtores, parceiros, prefeitura", explica, dando o exemplo do apoio que o Vidágua conquistou para a construção do novo viveiro de mudas, em Ilha Comprida.

Outro destaque desse ano, para Ivy, foi a participação do Vidágua na aprovação do Plano Diretor de Bauru e fortalecimento do Movimento pela Preservação da Floresta Urbana Água Comprida. Ivy também lista a Campanha Água e Floresta e a aprovação de dois projetos diagnósticos das APPs (Áreas de Preservação Permanente) das bacias hidrográficas Tietê-Jacaré e Tietê-Batalha. "Atuar no Plano de Bacia foi uma das grandes ações do Água e Floresta", acredita.

Ivy também lembra que foi neste ano que o Vidágua ganhou um escritório como sede, no Centro, conseguiu atingir mais pessoas com o evento cultural Fuá com Batuque, atuou intensamente pelo projeto Meros do Brasil (www.merosdobrasil.org), patrocinado pela Petrobras, fortaleceu o Coletivo Educador e criou e manteve atualizações diárias no blog VidÁgua & Floresta (www.vidaguaefloresta.blogspot.com).

Já se tratando em Educação Ambiental, 2008 fica marcado pelo curso que o biólogo e geógrafo do Vidágua, Ivan de Marche, ministrou neste segundo semestre. Para ele, a parte rica do curso esteve na diversidade dos alunos. Eram estudante de Educação Física, enfermeira, aposentado, jornalista e advogado numa faixa etária que se estendia de 25 a 70 anos. “Olhares tão diferentes sobre a questão ambiental permitiu ricas discussões durante o curso e também vivências interessantes na parte prática", conta, referindo-se às visitas em locais menos conhecidos como a Estação Ecológica Sebastião Luiz Aleixo.

Entre os projetos que acontecem todo ano, Ivan destaca o Vivência Ecológica, em prática desde 1997. As palestras ainda são a maior demanda na Educação Ambiental, mas Ivan acredita que as visitas e encontros ambientais chamam muito mais à atenção. "A Educação Ambiental é efetiva quando faz parte de toda ação".

Permear todas as ações com a sensibilização ambiental é a grande busca do Vidágua e foi a maior conquista deste ano. “E que seja dos próximos...”, finaliza o ambientalista.

Para saber mais sobre os projetos do Vidágua, acesse:

www.vidagua.org.br
www.merosdobrasil.;org
www.ciliosdoribeira.org
www.clickarvore.com.br
www.vidaguaefloresta.blogspot.com

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Madonna desembarca no Rio de Janeiro


Anderson Ramos
Direto do Rio de Janeiro

A cantora Madonna desembarcou por volta das 6h no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim, zona norte do Rio de Janeiro. De lá, ela seguiu para o Hotel Copacabana Palace, na zona sul, sob um forte esquema de segurança.

A cantora, que tinha chegada prevista para o fim da tarde de hoje, driblou a imprensa e os fãs em sua chegada no aeroporto após fazer dois shows em Santiago, no Chile.

Batedores fecharam vias importantes nos bairros de Botafogo, Leme e Copacabana para a passagem de comboio de veículos da cantora. Mesmo com chuva, alguns fãs esperavam a chegada de Madonna.

Na chegada, um veículo despistou a imprensa e os fãs que faziam vigília na porta, enquanto o Audi Q7 preto em que estava a cantora norte-americana entrou pela porta lateral do hotel.

Madonna fará cinco apresentações no Brasil. Nos dias 14 e 15, domingo e segunda-feira, a cantora se apresenta no Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro. Depois, a popstar segue para São Paulo onde fará três shows nos dias 18, 20 e 21.

Especial para Terra

'Os Reciclados': heróis que defendem o meio ambiente


Numa co-produção da Aqueles Caras, Dulado e Canal Imaginário, a TV Rá Tim Bum estréia neste sábado, dia 13, a série animada "Os Reciclados". Os novos heróis vão defender o meio ambiente da poluição e lutarão contra o vilão Lixão e seus comparsas. Os episódios vão ao ar os aos sábados e domingos nos seguintes horários: 8h10m, 15h50m e 19h50m.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

WWF-Brasil traz oficialmente a Hora do Planeta para o País


Poznan, Polônia - Diversos eventos ao redor do mundo, sendo o principal deles hoje na 14ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, realizada na cidade de Poznan (Polônia), marcam o lançamento mundial da Hora do Planeta 2009. Conhecida globalmente como Earth Hour, a Hora do Planeta é uma iniciativa da Rede WWF para mobilizar a sociedade em torno da luta contra o aquecimento global, realizada desde 2007. No próximo ano, o Brasil também vai participar. No dia 28 de março de 2009, às 20h30, o WWF-Brasil irá convidar pessoas, empresas e governos a apagarem as luzes por uma hora.

O principal objetivo é mobilizar a sociedade para influenciar os líderes mundiais que irão se encontrar em Copenhagen (Dinamarca), em dezembro de 2009, a assinar um novo acordo global sobre mudanças climáticas. A ação, que espera atingir mais de 1 bilhão de pessoas, em 1.000 cidades ao redor do mundo, já conta com a adesão oficial de 74 cidades, em 62 países.

O diretor-geral da Rede WWF, Jim Leape, afirma que "quando os líderes globais se encontrarem em Copenhagen em dezembro de 2009 para negociar um novo acordo de clima eles estarão, certamente, influenciados pela mobilização da Hora do Planeta". Para ele a ação é uma "oportunidade poderosa para mandarmos um sinal que todos estamos atentos e aguardando soluções".

Para chamar a atenção, as cidades participantes apagam ícones reconhecidos internacionalmente. O Coliseu, em Roma (Itália), a ponte Golden Gate, em São Francisco (Estados Unidos), e a Sidney Opera House, em Sidney (Austrália) foram alguns dos ícones globais que tiveram suas luzes desligadas na edição de 2008, quando 50 milhões de pessoas de 35 países e mais de 400 cidades apagaram as luzes por uma hora.

O ano de 2009 será crucial para o futuro do planeta. Espera-se que os países finalmente assinem, na 15ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que acontecerá em dezembro do próximo ano, em Copenhagen, um acordo para reduzir drasticamente as emissões de gases do efeito estufa."Por isso iremos trazer a Hora do Planeta oficialmente para o País. Precisamos mostrar que a sociedade brasileira também está atenta e preocupada com o futuro do nosso planeta", explica a secretária-geral do WWF-Brasil, Denise Hamú.

Sobre o WWF-Brasil

O WWF-Brasil é uma organização não-governamental brasileira dedicada à conservação da natureza com os objetivos de harmonizar a atividade humana com a conservação da biodiversidade e promover o uso racional dos recursos naturais em benefício dos cidadãos de hoje e das futuras gerações. O WWF-Brasil, criado em 1996 e sediado em Brasília, desenvolve projetos em todo o país e integra a Rede WWF, a maior rede independente de conservação da natureza, com atuação em mais de 100 países e o apoio de cerca de 5 milhões de pessoas, incluindo associados e voluntários.

Sobre a Hora do Planeta

A Hora do Planeta, conhecida globalmente como Earth Hour, é uma iniciativa global da Rede WWF sobre mudanças climáticas. No sábado, dia 28 de março de 2009, às 20h30, pessoas, empresas, comunidades e governo são convidados a apagar suas luzes pelo período de uma hora para mostrar seu apoio ao combate ao aquecimento global. Na primeira edição, realizada em 2007 na Austrália, 2 milhões de pessoas desligaram suas luzes. Em 2008, mais de 50 milhões de pessoas de todas as partes do mundo aderiram à ação. Em 2009, a Hora do Planeta pretende atingir 1 bilhão de pessoas em mil cidades.







Fonte: WWF Brasil.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

O diploma e o trabalho comunitário


Tenho lido vários artigos de jornalistas colocando como um paradoxo fazer, ao mesmo tempo, a defesa do diploma e do trabalho de comunicação comunitário. Que fazer com os jornais de bairro, que são a expressão da fala da comunidade? Como exigir ali, a figura do jornalista profissional? E as rádios comunitárias? Que fazer, se os políticos e empresários calhordas de sempre já estão se apropriando das rádios comunitárias? Bom, eu tenho algumas provocações para estas questões.

A questão do diploma é um elemento da luta de classe na sociedade capitalista. Defesa da profissão, defesa do corpo. Nada mais do que isso. Já escrevi sobre esse tema num longo artigo que pode ser encontrado no endereço: http://www.iela.ufsc.br/?page=noticias_visualizacao&id=562. E, por ser tão simples, acaba soando como insuficiente, mas não é. O diploma não se reveste, certamente, na fórmula mágica que garantirá um jornalismo de qualidade. Longe disso, a considerar o que se ensina na maioria das universidades: jornalismo gosmento, adesista, cortesão. Mas, na relação entre patrão e empregado, longe dos consensos habermasianos, o diploma é nossa garantia de proteção. Assim, no velho confronto capital x trabalho temos de apresentar nossas armas, e uma delas é a formação superior representada pelo diploma.

Já o trabalho de comunicação comunitária, onde aparecem os informativos de bairro e rádios comunitárias que não visam lucro, está inserido na lógica da soberania comunicacional. Ou seja, é direito de cada ser humano encontrar espaços para exprimir a sua palavra e, num país como o nosso, dominado pelo monopólio da mídia, estes veículos são essenciais para garantir a democratização da informação. As empresas que formam a grande mídia, para as quais vendemos nossa força de trabalho como jornalistas diplomados, estão absolutamente comprometidas com a defesa do sistema capitalista. Já a mídia independente pode – o que significa que às vezes não o faz – estar a serviço da transformação. Daí ser obrigação de quem pensa o mundo e o quer diferente, apoiar estas iniciativas.

É certo que tanto nos jornais de bairro como nas rádios comunitárias é possível encontrar oportunistas que apenas querem ganhar dinheiro e se dar bem, mas isso sempre haveremos de encontrar e faz parte da luta maior por uma sociedade diferente. Nosso compromisso como jornalistas é estar afinado com as iniciativas populares, transformadoras, rebeldes, inclusive servindo como agentes de formação. Se os comunicadores populares receberem uma boa formação de jornalistas, terão muito mais condição de fazer um bom trabalho comunitário.Mas, toda esta problemática precisa estar contextualizada na órbita da luta de classe. Tanto na grande mídia quanto na mídia independente e popular os interesses vão aparecer, e eles serão ora egoístas, ora altruístas. Cabe a nós, jornalistas envolvidos na luta por um mundo novo, estabelecer o embate, ficar firme nas trincheiras, formar gente nova capaz de inocular o sonho da transformação.

Agora, se a categoria dos jornalistas prefere o imobilismo de suas redações assépticas, se entende a comunicação popular como uma concorrente, se não consegue perceber a diferença de um trabalho feito para garantir a reprodução da vida dentro do sistema opressor e outro voltado para a transformação da sociedade, então aí a coisa fica difícil. Antes de condenar os comunicadores populares, talvez fosse bom cada jornalista parar um pouco e pensar porque raios essa gente é necessária. Se as comunidades empobrecidas estão inventando sua comunicação a despeito de todas as leis é porque alguma coisa anda cheirando mal no reino do Brasil. O jornalismo que se pratica nos grandes e médios meios de comunicação não dá conta da vida das gentes, não expressa a batalha que acontece nas ruas do mundo todos os dias. O jornalismo que se vê é cortesão, é redutor, é descontextualizado, desligado da vida real, está a serviço da opressão e da ideologia.

Então, a nós, cabem algumas mudanças como, por exemplo, fazer jornalismo de verdade, tal qual ensina Adelmo Genro Filho, recuperando a totalidade do fato, enfrentar os patrões, aproveitar as brechas, produzir teoria nova, estabelecer parceria com a vida mesma. Ou isso, ou as gentes passarão, e com muita razão, por cima de nós. Com isso repito o que venho insistindo desde sempre: o diploma é importante na relação com o patrão, mas ele não dá conta do jornalismo que precisamos praticar. Defender o diploma? Sim. Mas, fundamentalmente pensar em fazer, enfim, jornalismo, é mais do que fundamental.

Elaine Tavares
Texto retirado do blog: http://www.eteia.blogspot.com/

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Bariri tera show de Frejat, chitãozinho & Chororó e Art Popular gratuito na Praça da Matriz



Três atrações musicais farão show em Bariri nesta semana. As apresentações serão na Praça da Matriz, com início às 21h e entrada gratuita. A iniciativa é da prefeitura da cidade.
Amanhã o show ficará por conta do grupo de pagode Art Popular. Na quinta-feira é a vez da dupla Chitãozinho e Xororó. Na sexta-feira sobe ao palco o cantor Frejat, ex-vocalista do grupo de rock Barão Vermelho.
Segundo o prefeito de Bariri, Francisco Leoni Neto, os shows de fim de ano têm como objetivo proporcionar entretenimento e cultura à população e incentivar o comércio local, que estará aberto no período noturno.
O grupo Art Popular tocará, durante aproximadamente uma hora e meia, pagodes que marcaram a banda, como Agamamou, Pimpolho e Sai da Frente, e sucessos atuais, como Chega Dessa Dor e Eu Tô na Boa.
A novidade do grupo é a presença do cantor Pedrinho Black, um dos destaques do programa Ídolos, da TV Record. O Art Popular tem 14 CDs gravados ao longo da carreira; o último álbum – Authentico – é de 2006.
Na quinta-feira o show é de Chitãozinho e Xororó. A dupla vai apresentar seus clássicos sertanejos consagrados ao longo dos 38 anos de carreira.
Eles gravaram seu primeiro disco, Galopeira, em 1970, mas o sucesso só veio em 1982 com a música Fio de Cabelo, que vendeu mais de 1,5 milhão de discos e abriu as portas das rádios FMs para a música sertaneja.
No mês passado, Chitãozinho e Xororó levaram o Grammy Latino, prêmio obtido com o CD Grandes Clássicos Sertanejos na categoria Melhor Álbum de Música Tradicional Regional ou de Raízes Brasileiras.
Para encerrar as atrações musicais do fim de ano, Frejat fará show na sexta-feira.
Cantor, compositor e guitarrista brasileiro, ele foi o vocalista e é um dos fundadores da banda Barão Vermelho, fato ocorrido em 1981.
Amor pra Recomeçar, de 2001, foi o primeiro álbum-solo de Frejat. Depois vieram Sobre Nós Dois e o Resto do Mundo (2003) e Intimidade entre Estranhos (2008).