sábado, 25 de abril de 2009

Queimada causa 19% do efeito estufa, diz estudo


Cálculo feito por grupo internacional é o 1º a estimar o peso do fogo no clima

Sudeste asiático e Amazônia lideram emissão por queima de floresta; evitar incêndios é forma mais rápida de mitigar o clima, diz físico

De Eduardo Geraque:

Deixar de queimar propositalmente as florestas tropicais, savanas e áreas agrícolas -como canaviais- pode baixar a contribuição da humanidade ao aquecimento global em 19%.

A cifra, publicada em um artigo de revisão na revista científica "Science" desta semana, escancara a importância das queimadas no fluxo de energia global. Os cientistas não sabiam que o fogo tinha tanta importância assim.

O físico da USP (Universidade de São Paulo) Paulo Artaxo conta que na estimativa, feita com o auxílio de modelos computacionais, entraram gás carbônico, metano e óxido nitroso -gases emitidos pela queima de biomassa que ajudam a aprisionar na atmosfera o calor irradiado pela Terra.

No contexto geral, segundo o registro via satélite anual das queimadas propositais, Brasil, Malásia e Indonésia são os países que mais precisam avançar em políticas públicas que controlem o fogo deliberado. "É a forma mais barata e mais rápida para controlar o aquecimento global", afirma Artaxo. Assinante do jornal leia mais em: Queimada causa 19% do efeito estufa, diz estudo

SP entra com ação para suspender proibição de queimadas de cana-de-açúcar


SÃO PAULO - A Secretaria Estadual do Meio Ambiente entrou com recurso junto ao Tribunal Regional Federal pedindo a suspensão da decisão que proíbe a queima da palha na região de Araraquara. A proibição foi determinada pelo juiz federal José Maurício Lourenço até que o Ibama faça o licenciamento ambiental de acordo com as regras do Conama, o Conselho Nacional do Meio Ambiente.

A decisão judicial proposta pelo Ministério Público Federal suspendeu todas as autorizações para a queima controlada da palha da cana de açúcar em 19 cidades, no dia 16 de março. Entre elas, Araraquara, Américo Brasiliense, Boa Esperança Do Sul, Gavião Peixoto, Matão, Motuca, Nova Europa, Rincão, Santa Lúcia e Trabijú, todas na região Central do Estado de São Paulo.

A indústria canavieira argumenta que, sem a queima da palha, a produtividade dos cortadores de cana cai pela metade.

A cana-de-açúcar cobre cerca de 4 milhões de hectares no estado de São Paulo. Em 2017, o governo paulista assinou protocolo de intenções com a União de Indústrias da Cana de Açúcar (Unica) para que as queimadas sejam eliminadas até 2014 nas chamadas 'áreas mecanizáveis'. O prazo previsto na Lei 11.241, estadual, era o fim das queimadas apenas em 2021. Em áreas 'não mecanizáveis' - com nível de inclinação acima de 12% - o prazo é 2017. Pela lei atual, 2031.

A Polícia Ambiental faz diariamente um monitoramento através do site do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) . Quando o foco é constatado, uma equipe se dirige ao local para averiguação. Um boletim de ocorrência é registrado para investigar as causas.

Em caso de queima irregular, o responsável é obrigado a pagar uma multa com valor inicial de R$ 1,1 mil por hectare.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Lixo vegetal é reciclado e vira adubo em Curitiba


Sistema usa flores e folhas coletadas durante limpeza de parques.
Adubo produzido é usado em praças e canteiros da cidade.

Do G1, em São Paulo

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Lixo vegetal vira adubo para ser usado em parques, praças e canteiros de Curitiba (Foto: Valdecir Galor/SMCS)

A Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Curitiba está utilizando folhas, galhos e flores, recolhidos dos parques e praças da cidade durante os serviços de limpeza, para produzir adubo orgânico que será usado na produção de flores e nos canteiros da cidade. A reciclagem é feita com resíduos vegetais nos principais parques e também no Horto Municipal.


Segundo a prefeitura, a iniciativa começou na sede da Secretaria do Meio Ambiente, onde foi instalada uma composteira, local onde o material orgânico recolhido é depositado até se transformar em adubo. O processo leva cerca de 120 dias e não precisa de manutenção constante - apenas regas quando o tempo fica muito seco.


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"Economizamos em adubos e transporte de material para o aterro sanitário", diz o gerente de praças da Secretaria, Jean Brasil. Além das vantagens econômicas, segundo ele, o adubo produzido por compostagem tem mais micro-organismos, repõe minerais e segura por mais tempo a umidade do solo.


No Parque Barigui, a estimativa é de que 200 metros cúbicos de lixo vegetal sejam recolhidos a cada 15 dias. Desse total, 20% viram adubo e o restante se decompõe completamente, de acordo com a prefeitura.


O sistema de compostagem é usado também nos parques Passeio Público, Bosque Alemão, Jardim Botânico, Parque Tingui e Horto Municipal. O adubo produzido nesses parques é suficiente também para uso em outras praças e pequenos jardins da cidade.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Serra compra 220 mil assinaturas da Abril


A cumplicidade entre os “barões da mídia” é algo impressionante. Primeiro, as blogs de Paulo Henrique Amorim e Luis Nassif, entre outros, revelaram que o governo de São Paulo comprou 220 mil assinaturas anuais da Revista Nova Escola, publicada pela Editora Abril – a mesma que produz a Veja, porta-voz dos tucanos e do “império do mal”. Na seqüência, a denúncia chegou ao Congresso Nacional num pronunciamento contundente do deputado Ivan Valente (PSOL-SP). Apesar da gravidade do assunto, que pode confirmar o conluio entre o presidenciável tucano e a revista de maior circulação no país, os jornalões e emissoras da televisão evitam abordar o caso.

No seu discurso, o deputado Ivan Valente informou que protocolou uma representação junto ao Ministério Público de São Paulo questionando o contrato firmado entre a Secretaria Estadual de Educação e a Fundação Victor Civita do Grupo Abril para a distribuição da revista Nova Escola aos docentes da rede oficial. Ele questiona o fato da milionária aquisição ter sido realizada sem licitação pública e do governo estadual ainda ter repassado à empresa privada os endereços dos professores, sem qualquer comunicado ou pedido de autorização dos mesmos, o que é ilegal.

Contrato de R$ 3,7 milhões

“Nenhuma consulta a respeito de qual publicação melhor atenderia às necessidades pedagógicas para o exercício de sua atividade profissional foi feita aos professores. Parece mais razoável que haja assinaturas de vários títulos de revistas, assegurando a maior pluralidade possível de pontos de vista no debate educacional e a livre escolha do professor... Cabe questionar também o porque do fornecimento do mesmo título para professores de diferentes séries e modalidades, que variam da primeira série do ensino fundamental à terceira do ensino médio. Esta opção deliberada desconsidera as particularidades dos profissionais de educação”, acrescentou o parlamentar.

Segundo a denúncia, o contrato representa quase 25% da tiragem total desta revista e garantiu à empresa R$ 3,7 milhões. “Este, porém, não é o único compromisso existente entre a Secretaria de Educação e o Grupo Abril. Outro absurdo, que merece ação urgente, é a proposta curricular que reduz o número de aulas de história, geografia e artes do ensino médio e obriga a inclusão de aulas baseadas em edições encalhadas do ‘Guia do Estudante’, também da Abril. Cada vez mais, a editora ocupa espaço nas escolas de São Paulo, tendo até mesmo publicações adotadas como material didático. Isso totaliza, hoje, cerca de R$ 10 milhões de recursos públicos destinados a esta instituição privada, considerado apenas o segundo semestre de 2008”.

Para Ivan Valente, o governo tucano tem uma “preferência deliberada pela editora contratada... São claros os indícios de crime contra a administração pública. A assinatura do contrato feriu os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade e eficiência, além do que feriu o princípio da supremacia do interesse público sobre o privado, na medida em que há benefícios para a Fundação Victor Civita e prejuízos aos cofres públicos. É isto que esperamos que o Ministério Público investigue, assim como solicitamos que tome as providências legais cabíveis para fazer cessar imediatamente o pagamento das próximas parcelas do contrato”.

Fonte: 3Setor / Blog do Miro.

Rebia realiza Plano de Capacitação de Jovens Jornalistas Ambientais


O Plano foi concebido para estudantes e novos jornalistas e profissionais da comunicação que estejam nas diversas universidades do Brasil e tenham interesse na temática do jornalismo ambiental.

Começa no dia 23 de abril e prossegue até o dia 20 de junho, a primeira edição do Plano de Capacitação de Jovens Jornalistas Ambientais. Promovido pela Rede Brasileira de Informações Ambientais (Rebia), com aporte da Fundação Avina, e em parceria com diversas entidades do jornalismo ambiental brasileiro e da América Latina, o plano reúne na plataforma virtual Taking IT Global (TIG) especialistas das mais diversas áreas para discutir com jovens estudantes de jornalismo a importância da comunicação e a temática ambiental. Para participar da capacitação, será escolhido um grupo de 30 alunos dos mais diversos centros universitários do país.

Centrando no debate sobre a questão da informação e da participação da sociedade na tomada das decisões ambientais, o plano tem, entre seus objetivos, constituir uma plataforma de intenso intercâmbio de experiência entre profissionais de comunicação e da temática ambiental, articulando estreitamente com eventos em que o jornalismo ambiental esteja presente, além de proporcionar aos jovens participantes uma melhor percepção e formação na temática ambiental. O plano ainda tem como meta sensibilizar os jovens sobre a importância do trabalho da comunicação juntos às ONGs ambientais.

A proposta é ajudar a formar uma Rede de Colaboradores e Jornalistas Voluntários que, a convite e a expensas de organizações do Terceiro Setor que atuam no setor socioambiental, e que enfrentam o bloqueio da mídia tradicional, possam produzir matérias e imagens de qualidade voluntariamente. A REBIA se compromete a distribuir gratuitamente o material, com os créditos para seus autores, através da Agência REBIA de Notícias Socioambientais, distribuído para mais de 30.000 leitores cadastros, entre os quais muitos pauteiros e editores de mídias, e também através dos seus veículos, www.portaldomeioambiente.org.br e Revista do Meio Ambiente.

O Plano de Capacitação de Jovens Jornalistas Ambientais foi concebido para estudantes e novos jornalistas e profissionais da comunicação que estejam nas diversas universidades do Brasil e tenham interesse na temática do jornalismo ambiental. A partir da combinação de contatos virtuais e encontros presenciais entre os profissionais do meio ambiente e do jornalismo ambiental, serão realizados webconferências para o processo de capacitação dos jovens jornalistas.

As inscrições são gratuitas e para participar, os estudantes de jornalismo devem ler a Chamada para Inscrições e preencher a Ficha de Inscrição do Plano. Os melhores produtos jornalísticos produzidos durante a capacitação serão divulgados em sites nacionais que são parceiros do projeto. O plano é coordenado por Efraim Neto, jornalista e moderador da Rede Brasileira de Jornalismo Ambiental.


Para maiores informações:

Efraim Neto – efraimneto@rebia.org.br ou efraimneto@gmail.com (MSN)
Skype – efraim.neto - Cell. (71) 8895-5010

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Alunos aprendem preservação ambiental fora de sala de aula


Na última semana, alunos de Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEFs) de período integral da cidade aprenderam na prática a importância da preservação ambiental visitando o Zoológico e o Zôo Safári, na capital paulista. O projeto faz parte do Criança Ecológica, ação do governo estadual que conta com o apoio das secretarias da Educação e de Meio Ambiente da Prefeitura de São Caetano.
As participativas aulas do projeto tiveram como tema a fauna. Por isso, as crianças de São Caetano conheceram todas as atividades do Bicho Legal, espaço de educação localizado dentro do Zôo Safári que conta, entre outras coisas, com diferentes biomas brasileiros.
Os pequenos estudantes, entre 8 e 11 anos, mostraram grande interesse em conhecer um pouco mais sobre os diferentes biomas brasileiros. Para o secretário de Meio Ambiente de São Caetano, Osvaldo Aparecido Ceoldo, o projeto Criança Ecológica "é um avanço na forma de se tratar a Educação Ambiental", destacou.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Plataforma de gelo 8 vezes maior que a cidade de São Paulo se descola da Antártida


Foi a crônica de uma morte anunciada. Um satélite europeu flagrou no fim de semana o rompimento da ponte de gelo que prendia uma plataforma de gelo no oeste da Antártida.

Agora é uma questão de tempo até que essa estrutura, a plataforma Wilkins, oito vezes maior que a cidade de São Paulo, termine de se esfacelar. Cortesia do aquecimento global.

O colapso vinha sendo monitorado em tempo real pelo satélite Envisat, da Agência Espacial Europeia, nas últimas semanas. A ponte de gelo, de 40 km de extensão por até 2,5 km de largura, se esfacelou entre sábado e domingo.

"Do dia para a noite a região explodiu com icebergs", disse o glaciologista David Vaughan, do Serviço Antártico britânico, à rede BBC.

Vaughan e seus colegas acreditavam que esse língua de gelo, que ligava a plataforma à ilha Charcot, fosse a única coisa impedindo a Wilkins de colapsar.

No ano passado, os britânicos descobriram que a plataforma já havia perdido cerca de 15% de seus 16.000 km2 de extensão original.

No final dos anos 1990, Vaughan estimara que a estrutura glacial fosse levar 30 anos para desaparecer.

A plataforma vinha se mantendo estável pelo menos desde os anos 1930 e, possivelmente, ao longo dos últimos 1.500 anos. Sua quebra é apenas o drama mais recente provocado pela elevação das temperaturas da península Antártica, região que tem vivido um aquecimento sem precedentes nos últimos 50 anos --de até 3C, contra 0,7C da média global em todo o século 20.

A Wilkins se junta agora às outras cinco plataformas de gelo extintas na península nesse período. A mais famosa delas, a Larsen-B, foi também a primeira a ter seu esfacelamento acompanhado por satélites, em tempo real, em 2002.

"A próxima a ir é a Larsen-C, daqui a alguns anos", disse à Folha o glaciologista Jefferson Simões, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

O colapso dessas plataformas -bancos de gelo flutuantes presos ao continente-- não tem impacto imediato sobre o nível do mar. No entanto, essas estruturas servem de "barragem" ao escoamento de geleiras continentais, cujo escorregão pode, este sim, elevar o oceano.

A tragédia com a Wilkins aconteceu exatamente na véspera da conferência que marca os 50 anos do Tratado da Antártida. Abrindo o evento ontem, em Washington, a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, afirmou que o colapso é um lembrete "de que o aquecimento global já teve efeitos enormes no nosso planeta e que não temos tempo a perder para atacar essa crise".

Mas em Bonn, Alemanha, onde um encontro das Nações Unidas deveria começar a resolver essa crise, a diplomacia americana agiu no sentido oposto, com cautela em vez de pressa.

Fonte: Folha Online / REBIA Nacional.

sábado, 11 de abril de 2009

Escassez de água é um problema cada vez maior


A ONU alerta que é preciso agir com urgência, caso se queira evitar uma crise global de abastecimento de água.

A Austrália enfrenta uma seca que já dura dez anos. O Brasil e a África do Sul, que dependem da energia hidrelétrica, vêm sofrendo repetidos “apagões”, uma vez que não há água suficiente para alimentar suas hidrelétricas de forma adequada.

A Economist ressalta, no entanto, que há uma diferença entre a escassez local, causada por casos de má gestão ou por problemas regionais, e a crise global de água, que tende a afetar rios e lagos, além do fornecimento de alimentos e de outras mercadorias. Existe realmente um problema mundial?

Em 2000, a média global de uso de água potável foi de 9% do total do ciclo hidrológico. A Economist diz que, com base nesta evidência, todos os problemas da água aparentemente são locais. No entanto, não se sabe ao certo a quantidade de água que os seres humanos podem utilizar com segurança. Isto depende de como ela é devolvida ao sistema, da quantidade que é retirada de aquíferos subterrâneos, e assim por diante.

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Marina: jovens vão entregar a Lula "carta de compromissos" com o planeta


A senadora Marina Silva (PT-AC) informou ao Plenário que centenas de jovens participarão nesta terça-feira (7) de uma caminhada pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília, sendo recebidos depois pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Eles entregarão ao presidente uma "carta de compromissos" com o planeta, sem apresentar reivindicações ao governo.

Os jovens são participantes da 3ª Conferência Infanto-Juvenil de Meio Ambiente, que começou no sábado (4) na cidade de Luziânia (GO), distante 40 quilômetros de Brasília. A senadora enalteceu a decisão dos jovens de dizer o que farão pelo meio ambiente e lamentou que, mesmo "tendo poder e ferramentas", poucas pessoas se comprometem com as causas do meio ambiente.

Marina Silva lembrou que a 1ª Conferência Infanto-Juvenil de Meio Ambiente foi idealizada à época em que ocupava o cargo de ministra do Meio Ambiente. O Ministério da Educação passou então a realizar as conferências, com o apoio do Ministério Meio Ambiente. A senadora explicou que o encontro final é precedido de debates e discussões sobre o assunto em escolas de mais de 4 mil municípios. Nesses seis anos, as conferências envolveram cerca de 11 milhões de crianças e jovens.

Em aparte, o senador João Pedro (PT-AM) cumprimentou a senadora por ter recebido o Prêmio Sofia, entregue pela Fundação Sofia, da Noruega, por sua luta em defesa da Floresta Amazônica.

A senadora disse que o prêmio é um reconhecimento aos programas que ela e sua equipe implantaram durante sua gestão no Ministério do Meio Ambiente. Citou, entre os programas, a criação de 24 milhões de hectares de unidades de conservação, o combate ao desmatamento e às queimadas, o incentivo à exploração sustentável da floresta, o Plano Nacional de Recursos Hídricos e a criação do Serviço Florestal Brasileiro. Ela também foi cumprimentada pelo senador Eduardo Suplicy (PT-SP).
Da Redação / Agência Senado

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Ibama lança campanha ambiental na mídia


Em comemoração aos seus 20 anos de criação, o Ibama lançou campanha educativa com um filme publicitário de 30” e três spots (anúncios para rádio), que tem como slogan “Cuidar do meio ambiente todo mundo pode”. Em todo o país, os cidadãos estão assistindo ao filme e ouvindo os anúncios, pois emissoras de TV e de rádio já iniciaram a veiculação da campanha em horário destinado à utilidade pública.

As peças da campanha estão disponíveis no site www.ibama.gov.br/sala-imprensa/documentos/videos. Os spots estão com o nome Spot - Campanha Educativa - Ibama 20 anos - Tema: Água, Spot - Campanha Educativa - Ibama 20 anos - Tema: Madeira Legal, Spot - Campanha Educativa - Ibama 20 anos - Tema: Poluição, e, o vídeo, Campanha 20 anos Ibama - “Todo mundo pode”. Eles podem ser utilizados gratuitamente por qualquer emissora de televisão ou de rádio e também por qualquer interessado.

A campanha é uma criação da agência Propeg, contratada pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República - Secom. O objetivo da ação é conscientizar a população para a prática de ações sustentáveis no dia-a-dia, mostrando que pequenas mudanças de atitude ajudam a melhorar a qualidade de vida.

O filme, feito em animação digital, mostra pessoas como super-heróis no combate ao desmatamento da floresta, à poluição dos rios e à do ar. Depois, indica ações que cidadãos comuns podem ter, como comprar madeira legal, evitar o desperdício de água e regular o carro. Apesar de simples, são medidas fundamentais no cuidado com o meio ambiente. “Adotamos uma linguagem lúdica, fantasiosa e divertida para chamar a atenção das gerações mais novas para um problema muito sério, que diz respeito ao futuro do planeta e à preservação dos recursos naturais”, resume o diretor de criação da Propeg, Cláudio Leite.

Os três spots também têm duração de 30” cada um. Eles seguem a mesma linha do filme ao mostrar que, sozinho, o cidadão não consegue acabar com o desmatamento, com a poluição dos rios ou do ar, mas pode, com pequenas atitudes, evitar o desperdício de água limpa, diminuir emissão de gases poluentes e comprar madeira legal.

Em um deles, aparece a conversa entre mãe e o filho que está há mais de dez minutos no chuveiro. Ele tenta prolongar o banho. Ela responde que “desse jeito o futuro do planeta acaba escorrendo pelo ralo”.

No outro spot, o atendente da Madeireira Corta Tudo faz uma oferta, prontamente negada pelo cidadão que buscava orçamento para sua obra e queria comprar madeira legal. “Olha, chefia, tem uma opção que você paga menos…” O comprador reage: “sei, sei, eu pago menos agora e os meus filhos pagam mais depois”.

No último anúncio, quem tenta dar um “jeitinho” é o dono de um carro que está na oficina. O mecânico avisa da necessidade de troca de algumas peças, pois o carro está poluindo muito. “Se o carro tá andando, fica do jeito que está”, responde o dono, que ouve do mecânico indignado: “e como fica o planeta quando o efeito estufa aumentar?”.

O Ibama é o órgão federal responsável pela fiscalização, proteção e qualidade ambiental, licenciamento e autorização de uso dos recursos naturais, e, dentre suas atribuições, está a educação ambiental.

Para mais informações:

Assessoria de Comunicação do Ibama

(61) 3316-1015

ascom.sede@ibama.gov.br

Mestres apontam greve nacional para dia 24


Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação decidiu que a categoria dos professores deverá fazer greve nacional no próximo dia 24 de abril.

A paralisação deverá ser de apenas 24 horas. O ato será um protesto pelo não cumprimento do piso salarial nacional aprovado em lei, que é de R$ 950 para professores.

Três governadores estão entre os principais alvos do movimento grevista. São eles: José Serra, de São Paulo; Aércio Neves, de Minas Gerais; e Yeda Crusius, do Rio Grande do Sul.

A razão disto é que são os governadores que mais se opõe a pagar aos professores o valor estabelecido pela lei nacional. (pulsar/Chasque)